segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O Caminho da Beleza 38 - XIX Domingo do Tempo Comum

XIX Domingo do Tempo Comum                07.08.2016
Sb 18, 6-9                Hb 11, 1-2.8-19                  Lc 22, 32-48


ESCUTAR

A noite da libertação fora predita a nossos pais para que, sabendo a que juramento tinham dado crédito, se conservassem intrépidos (Sb 18, 6).

“A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem” (Hb 11, 1).

“Porque, onde está vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12, 34).


MEDITAR

A fé é um bem para todos, um bem comum: a sua luz não ilumina apenas o âmbito da Igreja nem serve somente para construir uma cidade eterna no além, mas ajuda também a construir as nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro de esperança (Francisco, Lumen Fidei).


ORAR

O evangelista exorta o pequenino rebanho a não ter medo porque a sua debilidade, no plano humano, está compensada pela proteção do Pai que sempre estimula olhar mais adiante. Para tanto, é necessário não se apegar às riquezas, eleger o essencial e saber discernir quais as coisas cuja validez não caduca. Os bens inesgotáveis aos quais devemos apegar o nosso coração, como um tesouro, são os do amor que se dá e não os da posse egoísta. Uma fidelidade constante e uma sensatez devem nos orientar para que interpretemos as mudanças e sejamos capazes de dar respostas novas aos problemas e exigências desafiadores. Tendemos ao eterno, mas nem por isso somos autorizados a passar por cima do hoje. Uma abertura ao futuro não se expressa com a enfadonha reedição do passado, pois preservar a memória não é reproduzir as mesmas coisas. Jesus condena o estilo de vida sonolento, distraído, sem brilho e repetitivo. Somos convidados a um compromisso inteligente, a um serviço diligente e a uma abertura ao imprevisível. O Senhor nos deu em abundância para sermos ousados, termos coragem e não para congelarmos no medo. A fé não se encontra segura nas igrejas, nem nos livros, mas nas várias tendas da travessia. Não somos depositários de doutrinas que sempre nos dividem, mas proclamadores das promessas de Deus.


CONTEMPLAR

Santa Claus consultando mapa no metrô, Nova Yorque, 1990, Erich Hartmann (1922-1999), Magnum Photos, Munique, Alemanha.




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