segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O Caminho da Beleza 41 - XXII Domingo do Tempo Comum

XXII Domingo do Tempo Comum              28.08.2016
Eclo 3, 19-21.30-31         Hb 12, 18-19.22-24          Lc 14, 1.7-14


ESCUTAR

É aos humildes que ele revela seus mistérios (Eclo 3, 20).

Mas vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste (Hb 12, 22).

“Porque quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado” (Lc 14,11).


MEDITAR

Na casa dos pobres, Deus encontra sempre lugar (Francisco, Jornada Mundial da Juventude, Rio de Janeiro, 2013).


ORAR

No banquete do Reino não sentarão os que praticam o carreirismo mais desenfreado, a vaidade mais descarada e a ostentação mais vergonhosa. Muito menos os que buscam as posições de privilégio e os que ostentam suas torpes autopromoções. No banquete do Reino será considerada a pequenez e a humildade valerá como a titulação mais acreditada. As precedências serão invertidas e sentarão à mesa os que nada têm para dar em troca, os pobretões que não nos garantem nenhuma promoção social. Temos que nos acostumar a oferecer sem nada esperar e sem nada conceder aos interesses e vaidades. A hospitalidade oferecida aos segregados e proscritos constitui uma garantia para não sermos excluídos do Reino. Jesus apresenta duas dimensões que confrontaram os costumes religiosos de sua época: a humildade e a gratuidade do amor. A humildade cristã não é nos desprezar a nós mesmos e nem nos diminuir diante dos outros, pois isto pode ser uma forma de orgulho. A soberba e o orgulho são os maiores obstáculos para o amor. Jesus nos faz conhecer a chave de todo o seu discurso: “Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”. Haverá uma recompensa divina de uma qualidade completamente diferente do que esperamos. A experiência cristã é, antes de tudo, compartilhar o amor que vem de Deus e que cumula de alegria e ternura o nosso coração. Jesus conhece a deplorável tendência de nos colocarmos acima de todos por querer simplesmente aparecer poderosos aos olhos dos outros. Jesus revela o sentimento louco de Deus que, no banquete do Reino, reserva os melhores lugares para os pobres e para os últimos: “Há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão os últimos” (Lc 13, 30).


CONTEMPLAR

Cordeiro recém-nascido se aconchega com menino dormindo, 1940, Inglaterra, Foto de Williams/Fox, Getty Images.









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