IV Domingo de Advento 20.12.2015
Mq 5, 1-4 Hb 10, 5-10 Lc 1, 39-45
ESCUTAR
“Os
homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até os confins da terra
e ele mesmo será a paz” (Mq 5, 3-4).
“‘Eu
vim, ó Deus, para fazer a tua vontade’” (Hb 10, 7).
“Bendita
és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1, 42).
MEDITAR
Crer
em Jesus significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de
Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa
oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres; os
nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos; os nossos braços, para sustentar
quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor; a nossa mente, para pensar e fazer
projetos à luz do Evangelho; e, sobretudo, o nosso coração, para amar e tomar
decisões de acordo com a vontade de Deus (Francisco, A igreja da misericórdia, 2014).
ORAR
Belém conta muito pouco entre as cidades da Judeia
e o Senhor colocou o seu olhar precisamente neste lugar insignificante. As
escolhas de Deus nunca são determinadas por critérios de grandeza e importância
mundanas. São as coisas sem importância que chamam a atenção do Senhor. Os
homens olham as aparências, mas o Senhor olha os corações. O Evangelho nos revela
o dinamismo do cristianismo. A Igreja de Jesus deve estar sempre em marcha
pelos caminhos dos homens para levar Alguém a não falar de si mesmo, mas do
Outro. O Cristo começou a sua vida itinerante no seio da sua mãe. Jesus, mesmo
antes de nascer, está em caminho pelas veredas do mundo. Maria não é uma
criatura que “sabe”, mas que crê. Ela confia e não pede explicações. Maria é o
testemunho de que as palavras do Senhor se realizam somente quando confiamos
nelas. O Natal é um Deus que mantém a palavra e busca os disponíveis, como
Maria, para que se deixem conduzir por esta Palavra.
CONTEMPLAR
Sem título, c. 2013, Elli Cassidy, Galeria da
Maternidade, Louth, Lincolnshire, Inglaterra, Reino Unido.
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