segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O Caminho da Beleza 50 - XXXI Domingo do Tempo Comum

XXXI Domingo do Tempo Comum             30.10.2016
Sb 11,22-12,2                     2 Ts 1,11-2,2                       Lc 19, 1-10


ESCUTAR

“A todos, porém, tu tratas com bondade, porque tudo é teu, Senhor, amigo da vida” (Sb 11, 26).

“Não cessamos de rezar por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação” (2 Ts 1, 11).

“Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 1-10).


MEDITAR

Deus que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir. No coração deste mundo, permanece presente o Senhor da vida que tanto nos ama. Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque Se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos. Que Ele seja louvado! (Francisco, Laudato Si’ 245).


ORAR

O Senhor é amigo da vida, aposta no melhor que existe em cada pessoa e se deixa encontrar pelos pacientes. O amor de Deus se revela mais forte do que os pecados dos homens e suas traições. Precisamos amar a vida e aniquilar toda a espiritualidade de mortificações que sufocam a epifania da vida. Não devemos amar a Deus por temer a vida, pois o “Senhor ama tudo o que existe (...) e a todos trata com bondade” e, apesar disto, parece que a nossa vocação irresistível é a de não perdoar nada e a ninguém. Nossa posição diante dos outros oscila entre o desprezo e a suspeita. Somos céleres em querer apresentar diante de Deus uma lista de pessoas, grupos e povos que para nós, católicos, são dignos de desprezo. No entanto, Deus abandona estas indicações mesquinhas. O mal inoculou no mundo uma espécie de veneno que contaminou a vida amada por Deus. Jesus aposta nas pessoas e por isto se auto convida para ficar na casa de Zaqueu. Zaqueu acaba descobrindo a pequenez que o impedia de viver: o egoísmo, a avareza, os roubos, a opressão e a exploração dos mais fracos. Finalmente, a figueira cresceu e amadureceu; e na sua hora e na sua vez entregou um fruto bom.


CONTEMPLAR


A Pomba Indiscreta, 1964, Robert Doisneau (1912-1994), Paris, França.



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