terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O Caminho da Beleza 15 - III Domingo da Quaresma


O Caminho da Beleza 15
Leituras para a travessia da vida

A beleza é a grande necessidade do homem; é a raiz da qual brota o tronco de nossa paz e os frutos da nossa esperança. A beleza é também reveladora de Deus porque, como Ele, a obra bela é pura gratuidade, convite à liberdade e arranca do egoísmo” (Bento XVI, Barcelona, 2010).

Quando recebia tuas palavras, eu as devorava; tua palavra era o meu prazer e minha íntima alegria” (Jr 15, 16).

“Não deixe cair a profecia” (D. Hélder Câmara, 1999, dias antes de sua passagem).


III Domingo da Quaresma                 03.03.2013
Ex 3, 1-8.13-15                  1 Cor 10, 1-6.10.12                       Lc 13, 1-9


ESCUTAR

“Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito e ouvi o clamor por causa da dureza de seus opressores. Sim, conheço os seus sofrimentos. Desci para libertá-los das mãos dos egípcios e fazê-los sair daquele país para uma terra boa e espaçosa, uma terra onde corre leite e mel” (Ex 3, 7-8).


“Não murmureis, como alguns deles murmuraram e, por isso, foram mortos pelo anjo exterminador. Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair” (1 Cor 10, 10.12).
“Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou” (Lc 13, 6).

MEDITAR

“O Reino une. A Igreja divide quando não coincide com o Reino” (D. Pedro Casaldaliga).

“Deus, que se fez Cordeiro, diz-nos que o mundo é salvo pelo Crucifixo e não pelos que crucificam. O mundo é redimido pela paciência de Deus e destruído pela impaciência dos homens” (Bento XVI).


ORAR

O Senhor se revela, sobretudo, nas ações realizadas em favor do seu povo e estas ações exigem, de nossa parte, uma resposta precisa. Não basta maravilhar-se apenas, é necessário corresponder a elas no dia a dia. Muitas vezes o orgulho habita as nossas práticas e deturpa o sentido real da vida cristã. Os sacramentos não são a garantia contra a tentação, o risco da concessão e o perigo da infidelidade. Eles não são o ponto definitivo da chegada, mas acompanham a largo caminho que devemos percorrer, passo a passo, na imperiosa busca de coerência e de verdade. Os que acreditam são itinerantes, peregrinos e permanecem firmes “como se vissem o Invisível” (Hb 11, 27). Nesta travessia, a existência cristã estará sempre ameaçada pela arrogância: “Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair”. Devemos estar alertas para não seguirmos as trilhas de uma espiritualidade irresponsável, uma vez que, a esperança não dispensa a vigilância e a confiança não exclui os olhos abertos. O Senhor vê a aflição do seu povo e está presente no mundo se não estivermos ausentes; está perto dos homens se nos fizermos próximos. Quando o Senhor se revela não é para satisfazer a curiosidade nem para facilitar informações gratuitas, mas para que assumamos o que deve ser feito. Moisés se aproxima curioso: “Vou aproximar-me desta visão extraordinária para ver por que a sarça não se consome” e a sua curiosidade se converte em missão: recebe do Senhor a ordem de libertar o seu povo da escravidão. O evangelho revela que nenhuma árvore plantada pelo Senhor é puro adorno. As figueiras e as vinhas para os israelitas eram o sinal de que um dia possuiriam a Terra Prometida e os fazia recordar o paraíso perdido. A vinha do Senhor é o povo eleito e contém algo de misterioso: ela só vale pelos frutos que produz e oferece. O Filho pede ao Pai um pouco de paciência para que o tempo do amor, que ainda será dedicado à figueira sem frutos, possa garantir a ela uma nova possibilidade. A figueira pode se tornar uma intrusa na vinha do Senhor caso não frutifique assim como a Sinagoga não criava comunidades de amor, mas relações mercantilizadas em que o dinheiro era o grande e o único ídolo. O Senhor é tão clemente que se compadece, quando nós, rompendo o orgulho, confessamos a nossa impossibilidade de dar frutos. Podemos ser atacados pelo fungo das boas intenções e pelo caruncho da acomodação que nos aprisionam num espiritualismo de fuga que confunde a vida espiritual – conduzida pela liberdade do Espírito – com uma vida interior presa dentro de si e para si. O Senhor pode até esperar que descubramos e abracemos a Cruz do Filho que é a única árvore que não trai as nossas esperanças. É a compaixão do Pai que nos permite o arrependimento e o recomeçar de cada novo dia, pois nenhuma instituição religiosa poderá colocar limites à misericórdia de Deus. Meditemos as palavras do dominicano Bruckberger: “O demônio é um puritano de finos tratos. Estou certo que o anticristo será semelhante a ele neste ponto: a sua corte será virtuosa no sentido mais vulgar e corrente do vocábulo; as esposas tricotarão para as suas obras de caridade e seus maridos beberão leite e não terão amantes, pois as verdadeiras cumplicidades com o demônio não estão no plano destes pecados ordinários”. Quem puder entender que entenda!

CONTEMPLAR

A Sarça Ardente, Shraga Weil, 1990, serigrafia n. 244/400, 107 cm x 76 cm, Israel.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O Caminho da Beleza 14 - II Domingo da Quaresma


O Caminho da Beleza 14
Leituras para a travessia da vida


A beleza é a grande necessidade do homem; é a raiz da qual brota o tronco de nossa paz e os frutos da nossa esperança. A beleza é também reveladora de Deus porque, como Ele, a obra bela é pura gratuidade, convite à liberdade e arranca do egoísmo” (Bento XVI, Barcelona, 2010).

Quando recebia tuas palavras, eu as devorava; tua palavra era o meu prazer e minha íntima alegria” (Jr 15, 16).

“Não deixe cair a profecia” (D. Hélder Câmara, 1999, dias antes de sua passagem).


II Domingo da Quaresma                   24.02.2013
Gn 15, 5-12.17-18             Fl 3, 17- 4,1             Lc 9, 28b-36


ESCUTAR

“E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz! E acrescentou: Assim será tua descendência” (Gn 15, 5).

“Há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, a glória deles está no que é vergonhoso. Apreciam só as coisas terrenas! Nós, ao contrário, somos cidadãos do céu” (Fl 3, 18-19).

“Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para orar. Enquanto orava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou branca e brilhante” (Lc 9, 28-29).


MEDITAR

“Devemos saber enfrentar o medo. Se paramos ou voltamos atrás estamos perdidos. Devemos discernir o momento em que contamos somente com as nossas próprias forças. Se esquecermos a confiança em Jesus estamos perdidos, assim como, se esquecermos a misteriosa atração que nos conduz a escolher um engajamento, uma pessoa, uma amizade ou quem motivou uma promessa. A vida se joga na confiança e o medo e a confiança não caminham juntos” (Cardeal Martini).

“As mãos que ajudam são mais sagradas que os lábios que rezam” (Madre Teresa de Calcutá).

ORAR

Os textos deste domingo descrevem a trajetória essencial da história da salvação. Tudo se inicia com a aliança feita com Abrão e esta aliança será renovada e radicalmente transformada por Jesus, o Filho escolhido do Pai. Os apóstolos poderão ver, por um instante, a glória de Jesus, o Salvador esperado que “transformará o nosso corpo humilhado, tornando-0 semelhante ao seu corpo glorioso”. Os textos são uma revelação, um tirar o véu do que é o desígnio salvífico de Deus: a revelação de um Deus fiel; a revelação da divindade de Jesus e de seu mistério pascal; a revelação do mistério do homem, peregrino na terra, mas, ao mesmo tempo, cidadão do céu. A aliança com Abrão se faz com um ritual truculento do Oriente Médio, o de passar pelos animais cortados pelo meio, pelos pássaros pequenos, para advertir que a mesma sorte trágica terá quem transgredir as cláusulas do pacto. O Senhor se compromete neste pacto, pois é o único a passar no meio dos animais e das aves estendidas para acentuar a absoluta gratuidade da Sua iniciativa. O Senhor promete um filho aos anciãos Abrão e Sara, mas, por enquanto, devem se contentar com um símbolo: uma quantidade infinita de estrelas. O Senhor promete ainda uma terra aos seus descendentes, mas, por enquanto, Abrão continuará sendo nômade, estrangeiro na terra em que pisa. A prova para Abrão é ter nas mãos, não a realidade, mas uma palavra que a garante. A fé, quando autêntica, deve atravessar, precisamente, o terreno áspero da prova. O evangelho da Transfiguração revela que ninguém pode inventar para si mesmo um caminho privado que evite o caminho do Calvário. Jesus transfigurado será dentre em pouco o Cristo desfigurado da Paixão para ser, novamente, o Jesus transfigurado da Ressurreição. Uma Igreja que não aceita esta travessia – da transfiguração à desfiguração – para encontrar o Cristo Ressuscitado, será apenas uma Igreja deslumbrada com seu próprio estômago. Uma Igreja que fabrica e vende ilusões de que podemos participar do triunfo do Ressuscitado e que considera ultrapassada a realidade da Cruz. Uma Igreja centrada no legalismo como solução de facilidade e segurança mais do que nas ásperas exigências do Cristo de amar e de perdoar. Neste dia devemos perguntar no mais íntimo de nós: “Qual é o nosso Deus? A quem amamos e servimos?”, pois dependendo da resposta saberemos onde está o nosso tesouro, pois aí estará o nosso coração (Lc 12, 34).

CONTEMPLAR
Noite estrelada sobre o Ródano, Vincent Van Gogh, 1888, óleo sobre tela, 72,5 cm x 92cm, Museu d’Orsay, Paris, França.



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Caminho da Beleza 13 - I Domingo da Quaresma


O Caminho da Beleza 13
Leituras para a travessia da vida

A beleza é a grande necessidade do homem; é a raiz da qual brota o tronco de nossa paz e os frutos da nossa esperança. A beleza é também reveladora de Deus porque, como Ele, a obra bela é pura gratuidade, convite à liberdade e arranca do egoísmo” (Bento XVI, Barcelona, 2010).

Quando recebia tuas palavras, eu as devorava; tua palavra era o meu prazer e minha íntima alegria” (Jr 15, 16).

“Não deixe cair a profecia” (D. Hélder Câmara, 1999, dias antes de sua passagem).


I Domingo da Quaresma                     17.02.2013
Dt 26, 4-10              Rm 10, 8-13                       Lc 4, 1-13

ESCUTAR

“Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito com um punhado de gente e ali viveu como estrangeiro” (Dt 26, 5).

“Essa é a palavra da fé que pregamos. Se, pois, com tua boca confessares que Jesus é Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10, 8-9).

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e, no Espírito, era conduzido pelo deserto. Ali foi posto à prova pelo diabo, durante quarenta dias” (Lc 4, 1-2).


MEDITAR

“Ser cristão é se reconhecer salvo por Jesus, vivendo uma aventura de amizade pessoal com ele, acolhendo o amor com que nos ama, a ponto de dar sua vida por nós, e nos empenhando pessoalmente em amá-lo, vivendo entre nós no amor uns dos outros, o mesmo amor com que Jesus no ama” (Francisco Catão).

“O amor fraterno é um viaduto ligando com um só arco Deus e os homens. Este arco não se pode dividir. Como um ir e vir, ele é um e o mesmo” (Madeleine Debrêl).

ORAR

As leituras desta liturgia oferecem as três bases necessárias para a quaresma: a ação de graças, a confissão de fé e a purificação por meio da Palavra. O sacerdote oferece o cesto com as primícias: uma pequena parte da colheita. Para o Senhor não importa a quantidade, mas o significado, pois a colheita dos campos, antes de ser fruto do trabalho do homem, é dom e bênção de Deus. Ao confessarmos que Jesus é o Senhor que morreu e ressuscitou, devemos fazê-lo com a boca e com o coração numa profunda adesão pessoal. O evangelista apresenta o relato das tentações a Jesus. Elas não são propriamente de ordem moral, mas propostas claras das maneiras falsas de se compreender e viver a missão: as tentações de um atalho, de um triunfo fácil e da popularidade pelos gestos espetaculares. Jesus rechaça todas as propostas do Divisor, citando as palavras da Escritura e ratificando a sua determinação de cumprir, unicamente, o desígnio do Pai. O tempo da quaresma deve ser um tempo propício para avaliarmos e constatarmos se as nossas vidas correspondem aos desígnios do Senhor. É o tempo de purificarmos, por meio da Palavra de Deus, as superstições, os desvairos, as ostentações com as quais vestimos a nossa pretensa prática cristã. É o tempo para rechaçar os comprometimentos que traem a mensagem evangélica. É o tempo para recusar uma religiosidade construída à nossa medida e nos convertemos aos caminhos propostos por Jesus. Isto será possível se tivermos a coragem de nos confrontarmos com a Palavra de Deus. Na quaresma, devemos ser capazes de um pouco de deserto, de um pouco de silêncio e de um mínimo de coragem para irmos às raízes mais profundas da fé e do amor. A conversão a que somos convidados não é outra coisa que dar as costas aos nossos medíocres projetos, às nossas míopes aspirações e voltarmos, de peito aberto e corpo inteiro, ao desígnio original do Senhor: amar! A penitência é a nostalgia da nossa autêntica grandeza. A quaresma nos chama a abandonarmos a preguiça e o tédio, pois “o preguiçoso é como um pedaço de papel higiênico usado; é um nojento que é desprezado por todos. É como esterco num monte de lixo; quem encosta as mãos nele, trata logo de lavá-las” (Eclo 22, 2, Bíblia Sagrada, Nova tradução na linguagem de hoje, São Paulo, Paulinas, 2005).

CONTEMPLAR

A Terceira Tentação, William Blake, c. 1803-5, aquarela, lápis e pena sobre papel, 41,5 x 39,3 cm, Victoria and Albert Museum, Londres, Grã-Bretanha.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Caminho da Beleza 12 - V Domingo do Tempo Comum


O Caminho da Beleza 12
Leituras para a travessia da vida


A beleza é a grande necessidade do homem; é a raiz da qual brota o tronco de nossa paz e os frutos da nossa esperança. A beleza é também reveladora de Deus porque, como Ele, a obra bela é pura gratuidade, convite à liberdade e arranca do egoísmo” (Bento XVI, Barcelona, 2010).

Quando recebia tuas palavras, eu as devorava; tua palavra era o meu prazer e minha íntima alegria” (Jr 15, 16).

“Não deixe cair a profecia” (D. Hélder Câmara, 1999, dias antes de sua passagem).

V Domingo do Tempo Comum                     10.02.2013
Is 6, 1-2a.3-8                     1 Cor 15, 1-11                      Lc 5, 1-11

ESCUTAR

“Ouvi, então a voz do Senhor que dizia: ‘A quem enviarei? Quem irá por nós?’ Respondi: ‘Aqui estou! Envia-me’”(Is 6, 8).

“Por último, apareceu também a mim, que sou como um aborto. Pois eu sou o menor dos apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, pois eu persegui a Igreja de Deus” (1 Cor 15, 8-9).

“Não tenhas medo! De agora em diante serás pescador de homens!” (Lc 5, 10).

MEDITAR

“Senhor, ensina-me a te descobrir sem cessar e seja a respiração de minha vida. Meu céu interior, meu sol escondido, minha ternura e que eu possa, por tua graça, refletir tua face a todos os meus irmãos” (Maurice Zundel).

“Jesus nos convida cada dia a refazer o caminho de Emaús, a caminhar com nossos irmãos e irmãs. E nós podemos guardar a esperança. Ele nos prometeu, generosamente, sempre caminhar conosco. Saberemos responder a sua exigência e prometido convite?” (Yvan Poitres).


ORAR

O profeta ensina que a cada nova manhã devemos nos apresentar diante do Senhor não para conseguir a previsão do futuro, mas para recebermos o que nos foi consignado para este dia. O Senhor, imprevisível em suas decisões ao chamar alguém, é também imprevisível ao delegar tarefas cotidianas. Ele sempre nos surpreende com os pedidos mais audaciosos que sempre nos incomodam, pois sua palavra nunca é tranquilizadora. O Senhor nunca nos pedirá bagatelas, mas o que nos compromete para que não faltemos com os compromissos decisivos da vida. O evangelho de hoje revela que quando as palavras da nossa experiência se esgotam e ficamos desiludidos, ouviremos a Sua voz imperiosa: “Avança mais para o fundo, e ali lançai vossas redes para a pesca”. Não somos chamados a ficar estacionados no raso da praia lamentando o eterno movimento dos barcos, mas a arriscarmos, largamente, confiantes na Palavra do Senhor que sempre nos recompensará abundantemente. O milagre da vida está em, apesar das aparências e do derrotismo, confiar na Palavra que vira tudo do avesso. Nos três relatos da vocação aquele que é chamado descobre a própria insuficiência e miséria. Isaías exclama: “Ai de mim, estou perdido. Sou um homem de lábios impuros”; Paulo se reconhece como uma espécie de aborto e Pedro suplica: “Afasta-te de mim, porque sou um pecador”. O Senhor quando envia alguém não faz nenhum exame das suas virtudes, mas reconhece e agradece a sua disponibilidade. A Palavra de Deus não age em nosso lugar, não consola as nossas frustrações e nem melhora, num passe de mágica, a nossa situação. Ela sempre nos desinstala e nos coloca a caminho. Somos chamados para viver, avançar nas ondas e nas tempestades do mundo e sempre recomeçar a pesca. O discipulado deve aprender a viver na insegurança de quem “nada tem, mas possui tudo”. Não podemos fincar os pés nas areias para que a espuma do mar os lave, mas arriscar a vida pelos outros e, por esta razão, Jesus invoca: “Vós deveis lavar os pés uns dos outros” (Jo 13, 14). Ele nos desvela que o único porto seguro em que devemos ancorar nossas vidas é o amor fraterno construído e conquistado na travessia dos nossos barcos. Estejamos sempre atentos e em posição de sentinelas para que em todo momento e em cada novo chamado possamos responder: “Aqui estou, envia-me!”.


CONTEMPLAR

Conversão de Paulo, Fiona Worcester, 35 cm x 35 cm, óleo e têmpera sobre madeira com gesso, Londres, Reino Unido, 2004.