sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

O Caminho da Beleza 06 - Sagrada Família de Jesus, Maria e José

Entristecidos mas sempre alegres, pobres mas enriquecendo a muitos, nada tendo mas possuindo tudo (2 Cor 6, 10).


Sagrada Família de Jesus, Maria e José             

Eclo 3, 3-7.14-17               Cl 3, 12-21               Mt 2, 13-15.19-23

 

ESCUTAR

“Quem honra o seu pai alcança o perdão dos pecados... quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros” (Eclo 3, 4).

“Vós sois amados por Deus, pois sois os seus santos eleitos” (Cl 3, 12).

“José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe e partiu para o Egito” (Mt 2, 14).

 

MEDITAR

Ele armou sua tenda entre nós e nos revelou que o amor não conhece limites nem definições restritivas; ele leva aquele que ama ao ponto de desistir da própria vida pelo bem dos outros. Ele vai acima e além da linha do dever. É claro, isto é extravagante e absurdo, mas o Reino de Deus é para as aventuras da fé. Não é uma recompensa para a mediocridade.

(Manos da Terna Solidão)

 

ORAR

    Jesus viveu uma vida familiar durante trinta anos em Nazaré. Não são anos obscuros, mas vibrantes nos seus gestos, palavras e costumes porque são a irradiação do eterno, sacramentos do divino e sinal resplandecente do Deus Conosco. Jesus foi educado numa família comum, revelou o rosto do Pai no marco modesto de sua casa, o santuário em que permaneceu mais tempo. A casa de Nazaré não é, simplesmente, a sala de espera antes da sua partida para o testemunho público e o anúncio da Boa Nova. A família de Nazaré é o lugar do encontro com os homens e mulheres do seu tempo, da sua mensagem universal de amor, da sua palavra silenciosa e da transfiguração do humano. A sua casa de Nazaré foi o seu primeiro lugar de oração. Jesus nunca deixou para os seus as migalhas da sua atenção ainda que soubesse que o profeta nunca é bem recebido em sua casa e ainda que muitos dos seus parentes O considerassem como louco. Jesus não lhes foi indiferente, nem se irritou e nem se deixou dominar pela impaciência. Testemunhava que não poderia haver amor se não houvesse uma acolhida incondicional. A festa da Sagrada Família é a festa da liturgia do cotidiano feita de hospitalidade recíproca, pequenos gestos, palavras simples, carícias distribuídas sobre as pequenas feridas do outro, ternura manifestada sem falsos pudores e gratidão pela presença samaritana dos que estão perto de nós. Devemos ser uma comunidade familiar, uma Igreja doméstica profundamente unida porque nos alicerçamos sobre a adesão comum e incondicional aos desígnios de Deus.

(Manos da Terna Solidão/Pe. Paulo Botas, mts e Pe. Eduardo Spiller, mts)

 

CONTEMPLAR

Fuga para o Egito, imagem sem referência.




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